Genital (Feminino)
Ultrassonografia pélvica transabdominal nos planos transversal (figura 1), mostrando útero aumentado, com volumosa lesão mista que se estendia desde a pelve até a cicatriz umbilical. A seta verde mostra que a lesão é centrada no miométrio e recoberta por serosa uterina.
Ao estudo Doppler colorido, a maior lesão exibia fluxo discreto, predominantemente periférico (figura 2).
À tomografia computadorizada nos cortes axial (figura 3A) e sagital (figura 3B), mostra duas lesões miometriais heterogêneas, predominantemente císticas com realce heterogêneo pós contraste. A maior lesão (seta verde) localizada na parede lateral direita do útero e desloca o endométrio para a esquerda, sem invadi-lo. A lesão menor (seta azul) é demonstrada na parede posterior do útero.
À ressonância magnética de pelve, em corte axial T2 (figura 5A) e sagital (figura 5B), evidenciou que a maior lesão (seta verde) era predominantemente cística com predomínio de hipersinal em T2. A lesão deslocava o endométrio (seta branca) para a esquerda. Nota-se ainda a menor lesão, com características semelhantes à esquerda (seta azul).
Corte coronal T2 (figura 6A) mostrando volumosa lesão miometrial (seta verde) deslocando o endométrio para a esquerda (seta branca). O corte axial T1 com saturação de gordura (figura 6B) demonstra que a lesão maior (seta verde) é circundada por discreto halo de hipersinal (seta vermelha).
No corte axial T1 pós contraste com saturação de gordura (figura 7A), demonstra que não há realce central da maior lesão (seta verde) pelo meio de contraste nem significativa restrição à difusão.