Paciente masculino, 35 anos, com dispneia, sem comorbidades prévias, atendido na rede particular. Atendido na emergência com tosse e febre há 3 dias, bem como queda da saturação.
Sem histórico de viagem ao exterior (contágio local).
A TC foi solicitada no PS (25/03/2020), com achados compatíveis com Covid-19: focos bilaterais de opacidades em vidro-fosco e pequenas consolidações.
Foi internado hemodinamicamente estável e iniciado Azitromicina e Tamiflu (Oseltamivir). Evoluiu com piora na enfermaria, sendo levado para UTI com diagnóstico de Síndrome Respiratória Aguda Grave. Os controles laboratoriais indicaram evolução com rabdomiólise, miocardite e hepatite (provavelmente transinfecciosa). Passou a evoluir com hipotensão, sendo necessário uso de drogas vasoativas. O paciente foi intubado e a Azitromicina trocada por Ceftrianoxa.
A TC de controle (30/03/20): evidenciou piora do padrão da TC inicial, com cerca de 50% do parênquima acometido, apresentando consolidações perilobulares e basais posteriores, sinal do halo invertido e mínimo espessamento pleural basal posterior. Atualmente sem possibilidade de alta da UTI.
A confirmação laboratorial veio após os achados tomográficos do PS.
- Outras síndromes respiratórias agudas virais
Evolução clínica rápida e acentuada piora do padrão na TC de controle após 5 dias (a piora clínica acompanhou a piora por imagem).
- Achados de Imagem na COVID-19. Indicação e Interpretação. Guia CBR.